Mafalda é uma menina que surgiu para colocar o mundo de ponta-cabeça. Nascida nos anos 60, uma década pra lá de polêmica, ela não é chamada de “contestadora” à toa. Mafalda odeia as guerras, as armas nucleares, o racismo, as injustiças da vida. Ela questiona todas as convenções sociais que nós nos acostumamos a achar normal, e o mais incrível é como os assuntos tratados naquelas tirinhas são atemporais, mesmo os tempos mudando, elas continuam fazendo todo o sentido hoje em dia. Fora o fato óbvio de ser uma protagonista feminina em uma época em que as mulheres estavam apenas emergindo, mostrando que ela estava realmente ali para quebrar alguns tabus.
Suas tirinhas foram produzidas por Quino, na Argentina, de 1964 a 1973. Tempos de ditaduras, militarismo, comunismo, Guerra do Vietnã, Beatles, movimentos como feminismo e hippie, e todas as outras coisas que vieram com eles, como sexo livre, drogas e rock’n roll. Mafalda é fogo!
E quem ia imaginar uma menina que teve apenas 9 anos ‘de vida’ seria um dos maiores símbolos de liberdade, contestação e pensamento livre até hoje. De uma forma engraçada e sutil, humorada e simples, Mafalda critica tanto capitalismo como comunismo, além de vários hábitos humanos.
Mafalda é como um grito de consciência, disseminando ideias como a luta pelos direitos civis, democracia, igualdade e liberdade. O papel da mulher também é um ponto importantíssimo nas tirinhas, já que muitas vezes ela critica sua mãe por ter parado de estudar, chamando-a muitas vezes de medíocre. Ela também entra em conflito com sua amiga Susanita, que é extremamente egocêntrica e egoísta, além de achar que o único sentido da sua vida é se tornar a mulher e a mãe de alguém...
Curiosidades
1ª tirinha de Mafalda:
Só para vocês saberem, Mafalda quer ser presidente!
Espero que tenham gostado
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